segunda-feira, 14 de maio de 2007

Jay-Jay Johanson "The Long Term Physical Effects Are Not Yet Known" (2007)

Jay-Jay Johanson, suéco, melancólico e compositor de música electrónica com uma pitada de piano sempre que possível. Principal responsável por me apresentar o estilo trip-hop em meados de 97 com o seu álbum de estreia Whiskey… bem não preciso dizer mais nada… eu = portuguesa = melancólica e por sinal melómana… fiquei Jay-Jay waiting new album dependente! O seu estilo pinante/tímido/freak à Jarvis Cocker conquistou-me no primeiro instante com o tema “So tell the girls that I am back in town”.


Whiskey, Tattoo e Poison, os três primeiros álbuns que me encheram de emoções vertiginosas! Quando pensava que já tinha descortinado todo o álbum eis que descobria mais uma pérola algures como em “Jay-Jay Johanson” Tattoo (avez vous des enfants? not that I know…)



Ao mesmo tempo em Poison senti que nada mais me ia surpreender, foi então que suprimi todo o meu pensamento ao ouvir Antenna, um formato electroclash, desta vez relembrando o camaleão David Bowie, em que a sua postura (ele/ela) surpreende e muito! Bem como o timing e sensibilidade para com os seus preciosos ouvintes, também em Rush com os seus novos loops e samples.


Agora, o novo álbum The Long Term Physical Effects Are Not Yet Known traz-nos recordações dos primeiros três álbuns, aquela sensação de que fomos de férias e do bem que sabe voltar a casa:)



Brilhante compositor com o qual o português Karl dos Santos teve a sorte de trabalhar no videoclip para a música "She doesn't live here anymore" do último álbum. A Escola de Arte de Estocolmo cruzou o destino deste português com Jay-Jay Johanson e os palcos farão o mesmo no final do mês de Junho a milhares de portugueses. No dia 20, actua no Auditório de Espinho, dia 21 no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, Lisboa e dia 22 no Teatro Micaelense, em Ponta Delgada. Bom concerto;)



3 comentários:

Nelson disse...

Nunca fui grande fã do Jay Jay, embora tivesse acompanhado e gostado bastante daquela trilogia inicial composta pelo Wiskey, Tatoo e Poison.
A partir daí nunca mais segui com atenção a carreira dele, talvez por o Antenna cortar com grande parte da sonoridade introduzida pelos três primeiros.

Curiosamente, este post veio-me alertar para audição não do álbum que apresentas hoje Carla, mas sim do próprio Antenna! Começo a achar que nunca dei o devido tempo de audição a esse trabalho, e que para compreender o presente preciso de vasculhar o passado!

Unknown disse...

Concordo inteiramente contigo acerca dos álbuns do Jay-Jay Johanson. Comigo o que aconteceu foi ter só o álbum Whiskey durante muito tempo e só mais recentemente ao recordar esse grande álbum resolvi procurar e apreciar os restantes álbuns.

Já agora não posso deixar de dar os parabéns pelo novo visual do vosso Blog, torna-se curioso ver o que escrevem nas paredes!

Carla disse...

Obrigada Fernando, ainda bem que gostaste:)