terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

ao vivo

Porque a musica é para ser partilhada e, acima de tudo, sentida ao vivo. Pode parecer redutor este meio de a tentar transpor para ao pé de vós, mas é o mais fiel que encontrei. Tenho visto bons concertos e essas sessões espirituais de 1 ou 1.30h têm-me lavado a alma. É bom sair para a rua com um sorriso...

O que la vai...

15 fevereiro - L´ham de Foc - Encara (de doelen - roterdão)


25 fevereiro - Junior Boys - In The Morning (paradiso - amsterdão)


O que ai vem...

1 março - The Album Leaf - Micro Melodies (rotown - roterdão)

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Little Miss Sunshine (DeVotchKa) - 2006


A noite de hoje é de Óscares!
Não venho aqui discutir os critérios e mediatismo desta celebração tipicamente americana que sugere uma proporção entre a grandiosidade do evento à escala mundial e a importância do prémio propriamente dito! Venho antes falar um pouco daquele que para mim é sem dúvida o melhor filme em competição na categoria “Best Picture”: Little Miss Sunshine.

Little Miss Sunshine é uma comédia dramática que relata a viagem pela América numa carrinha VW “pão-de-forma” de uma família disfuncional a caminho do concurso de beleza infantil “Little Miss Sunshine”. Com o Pai orador motivacional sem grande sucesso, a Mãe stressada, o Avõ toxicodependente, o Tio gay-génio-suicida e o Irmão voluntariamente mudo, a pequena Olive atravessa a América em busca do título que sempre desejou de Little Miss Sunshine.

O filme claro, não seria o mesmo se não o tivesse a acompanhar a excelente banda sonora orientada pelo compositor canadiano Mychael Danna e interpretada na sua maioria pelos DeVotchKa. Banda originária de Denver, Colorado os DeVotchKa são 4 multi-instrumentistas que misturam música de ascendência romena, grega e eslava com estilos tão diversos como o Folk, Bolero e Mariachi. Vale bem a pena escutar com atenção os cinco trabalhos de originais editados até ao momento e desfrutar da introspecção induzida por sonoridades algo próximas de um Yann Tiersen!




Como é óbvio, não vou ficar a pé até de madrugada à espera do veredicto final, mas amanhã quando acordar, das primeiras coisas que irei fazer é ligar o portátil e sintonizá-lo na página oficial do evento na esperança de ter uma boa surpresa semelhante aquela que tive em 26 de Março de 2000 quando o filme “Beleza Americana” chutou para canto toda a concorrência!








Site Oficial do Filme

Site Oficial da OST

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Frida Hyvönen "Frida Hyvönen Gives You: Music From The Dance Performance Pudel" (2007)

Apresento hoje a europeia Frida Hyvönen nascida em 1977 na Suécia. Som caracterizado por uma voz feminina que tão depressa voa dos graves aos agudos acompanhados por um piano que se faz sentir em líricas que flutuam entre o fugaz humor e a mais íntima sexualidade descrita por um momento que deambula entre voz e dedos que bem plagiam sensações num emotivo teclado. Músicas de efémeros momentos repletos de sentimentalismos com sabor a enumera vontade de mais, muito mais… “Until Death Comes” já tinha sido uma muito boa surpresa, desta vez "Frida Hyvönen Gives You: Music From The Dance Performance Pudel" é o início de uma série de projectos em que Frida expressa tudo o que entende: música instrumental, líricas ou até "a new, very foul language" como a própria rotula. As músicas deste álbum foram inicialmente escritas para o bailado Pudel dirigido por Dorte Olsen, em Setembro Frida decidiu gravar o álbum com uma pequena orquestra o resultado foi lançado dia 24 de Janeiro 2007 pela Licking Fingers uma harmoniosa voz numa conjugação artística e sinfónica brilhante.

Frida Hyvönen "the modern"


Frida Hyvönen "once i was a serene teenage child"


www.fridahyvonen.com

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

PZ Pimenta - Anticorpos (2005)









"O tempo acelera o amontoamento de máquinas.

As hordas cyborguianas multiplicam-se a tempo inteiro.
Deêm-nos mais plasma, mais titânio, mais nada até ficarmos polysaturados.
Para quando a substituição do suco gástrico pelo ácido corrosivo?
E quando é que chegam as armaduras luminosas?
Haverão anticorpos que cheguem para tudo?" by PZ

"Disco de autor desfragmentado, despersonalizado, cortado aos bocados entre as perdas de memória. É um conjunto de cenas que compõem um filme, uma máquina que produz uma cronologia delineada por flash-backs e flash-forwards. Foi montado num quarto de brinquedos versão 9.0.6 entre 2002 e 2004. Nos anos 80 o quarto era populado por criaturas que iam saltando de filmes de ficção-cientifica para o imaginário plastificado, hoje em dia é um monte de fios que formam uma rede maquinal montada à volta de propósitos musicais. Dantes fazia-se de conta, hoje fazem-se contas à vida." by PZ

E pronto! Confesso que não sei muito mais sobre este rapaz portuense de escrita mordaz e música oblíqua. Há uns meses atrás ia eu na minha viatura com a habitual Rádio Universitária do Minho (RUM) sintonizada quando começa a passar na rubrica Português Suave este PZ Pimenta. Fiquei atónito! Som completamente novo para mim, alicerçado em fragmentos electrónicos e uma forma de cantar dissonante e arrastada, PZ transporta-nos para uma casa de alterne vazia de gente e cheia de fumo! Música semelhante a esta? Não existe. Só mesmo o próximo trabalho de PZ Pimenta!





www.meiofumado.org
www.myspace.com/pzpimenta

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Hoje pela primeira vez em Portugal @ Nine Inch Nails @


Hoje é um dia importante para mim e para a história da música em Portugal. Apesar de bastante tardio, ao fim de tantos anos Trent Reznor lá veio... É hoje o primeiro de 3 dias consecutivos de concertos no Coliseu de Lisboa de uma tournée europeia que terá início em Portugal.
Se ele imaginasse o significado que teria para a geração do “broken” e do “the downward spiral” ter estado presente num concerto dele na altura… bem nem quero pensar… o histerismo que teria sido, os dias antes sem dormir, o espírito cansado de tanto sonhar e nos dias após sem saliva de tanto falar dele… enfim, teria sido grande cena!!!
Eu como fã incondicional de industrial e tendo sido Trent Reznor dependente durante a adolescência e sendo ele uma das maiores referencias em música para mim não poderia deixar passar este momento despercebido.

Michael Trent Reznor, americano nascido no estado da Pensilvânia, desde cedo se dedicou à música. Aos 5 já tocava piano, anos depois saxofone e tuba e pertenceu a grupos de jazz. Na escola foi eleito o melhor actor dramático em peças de teatro, o que não admira dada a sua capacidade de isolamento, anti-social, uma mente que fervilhava pensamentos num mundo próprio. Olhando para o trabalho de Trent Reznor vê-se nas suas letras o turbilhão de ideias que fabricava, o engenho que tem para compor, a firmeza que tem para liderar as várias equipas de músicos que já trabalharam com ele, o efeito que este informático introduziu no mundo da música e até mesmo na informática produzindo bandas sonoras para os jogos Quake, Tomb Raider (jogo/filme) e era pra ter sido também para o Doom 3 mas parece que não ouve um acordo financeiro. Já antevia eu esta boa conjugação pois na altura tentava jogar Doom 1 e Wolfenstein ao som dos NIN ou qualquer outra banda industrial mas sempre fiquei enjoada a jogar jogos 3D, preferia mais um Indiana Jones and the Fate of Atlantis, sempre gostei muito dos jogos da Lucas Arts:) Mas não dispersando uma vez que o assunto Trent Reznor pra mim daria pra páginas e páginas da minha vida…

Também o mundo do cinema não ficou impune à sua genialidade produziu trabalhos para as bandas sonoras de filmes que marcaram a minha geração. Em “The Crow” depois de ter ido ver o filme três vezes ao cinema, filme que eternizou Brandon Lee em que se faziam os vários repeats já depois em VHS da cena do tiroteio pra ver qual a bala que o tinha morto e que sabor tinha a cover “dead souls” de Joy Division produzida pelos NIN para esse filme, também “burn” e “something i can never have” no filme “Natural Born Killers” de Oliver Stone e mais tarde “the perfect drug” em “Lost Highway” de David Lynch, neste ultimo para além desta música diria até que tem outra, “apple of sodom” sim porque Marilyn Manson foi fruto da produção e genialidade de Trent Reznor, logo tudo o que eles fazem a ele o devem.


Quanto aos álbuns não vou entrar muito na sua descrição nem das músicas porque isso iria obrigar-me a pormenores tipo o minuto na música tal em que entra a voz e “aquele” som, etc. e acho que este post já está a ficar demasiado longo…
Os álbuns já por si são muito bons mas as remisturas não se ficam nada atrás! Sempre colei no album de remisturas “further down the spiral” e talvez tenha sido o álbum que ouvi mais vezes até hoje e se não foi…bem… anda lá perto…

O que esperar de Trent Reznor num concerto ao vivo;)




Já está previsto um novo trabalho para o dia 17 de Abril deste ano intitulado “Year Zero” e para já para entreter os fãs vão lançar um DVD da promoção ao vivo do álbum “with teeth” que foi gravado durante o ano passado no próximo dia 27 de Fevereiro.

Ultimamente não tenho sido muito obsessiva com os trabalhos de Trent Reznor principalmente desde o “the fragile” mas vou sempre espreitar volta e meia o que ele anda a fazer e ouço os novos trabalhos mas já com mais medida. A última coisa que ouvi foi resultado deste verão passado e achei super interessante foi principalmente por ter sido na companhia de Peter Murphy que também na adolescência teve um significado especial para mim, principalmente na fase Bauhaus. Neste verão decidiram juntar-se e fazer uma pequena tour com sets de 3/4 músicas para um pequeno grupo de pessoas que ganharam um concurso numa rádio nos States. Os dois deram 4 espectáculos num deles acompanhados por Tv On The Rádio no qual tinham um set de três músicas. Vejam os vídeos dessas músicas e deliciem-se como eu ainda mais se estivesse naquela pequena plateia…;)

“dreams” TV On the Radio



“final solution” Pere Ubu



“bela lugosi’s dead” Bauhaus

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

...pouca terra, muita música...


Por razões académicas, durante estes últimos dez anos tive por várias vezes a necessidade de fazer as viagens de comboio entre Braga-Porto-Lisboa-Setúbal. Numa rápida retrospectiva, dou-me conta que acompanhei diversos processos evolutivos no nosso país que de outra forma seria impossível: assisti ao nascimento e crescimento da Expo98 e Gare do Oriente, às grandes renovações das Estações de Aveiro e Campanhã, às longas obras de modernização da linha do norte ou ainda à perda de protagonismo dos comboios Inter-Cidades em prol dos Alfa-Pendulares.
Ao longo destes anos, a portabilidade da música também sofreu uma transformação profunda que mal ou bem eu fui acompanhando. Ainda me lembro quando em 96 fazia estas viagens agarrado ao meu Walkman da Sony e um saco do Jumbo cheio de cassetes gravadas, depois durante muito tempo foi o discman e uma bolsa da Case Logic que dava para 24 CD's, e nos últimos 3 anos e meio não me meto no comboio sem a minha Creative Jukebox Zen Xtra de 30Gb (o fenómeno ipod passou-me completamente ao lado). O bichinho tem tudo o que sempre desejei, além de não ser da Apple, tem óptimo som, é de fácil utilização e a excelente capacidade de armazenamento permite-me ter para lá música que nunca mais acaba!

Quero com isto dizer que recentemente fiz pela enésima vez o trajecto Campanhã-Oriente e mais uma vez fui com os phones postos a totalidade do tempo de percurso. Para se ter uma ideia, 3h30 dá para ouvir em média 5 álbuns completos, e como o corpo e a mente estavam algo cansados, as escolhas desta vez recaíram sobre sons não muito agressivos e não muito recentes, próprios para um passeio pacato de comboio pelo nosso país! Assim sendo, por ordem de audição, esta viagem teve a seguinte banda sonora:


Tindersticks “Waiting For The Moon” (2003) :: Depois do Simple Pleasure houve uma espécie de hiato criativo só quebrado por este maravilhoso trabalho mais próximo das sonoridades do início de carreira. O violino torna a tomar o protagonismo devido, e aqui foi encontrado um excelente contraponto a Stuart Staples que é a extraordinária voz do violinista Dickon Hinchliffe. Espero que depois de terem acertado no caminho a seguir o continuem, vamos lá ver como é que sai o próximo trabalho lá para meados deste ano.



Télépopmusik “Angel Milk” (2005) :: Apesar de o ter na minha Jukebox desde que saiu, nunca o tinha ouvido como deve ser. Não é tão bom como o “Genetic World” (sempre gostei imenso deste álbum e da forma como me fez ouvir e gostar de hip-hop) mas mantém as sonoridades características do trio. Arranjos orquestrais a fazer lembrar os salões de dança dos anos 30 e ao mesmo tempo as aventuras musicais de David Lynch e Angelo Badalamenti.



Roxy Music “Stranded” (1973) :: Quando falo sobre musica com pessoas mais velhas (tipo os amigos dos meus pais) vejo que a maior parte tem como grandes referências musicais uns Pink Floyd ou uns Supertramp, um Bob Dylan ou Bruce Springsteen e por aí adiante. São cenas porreiras mas que nunca me chamaram devidamente, se tivesse a idade deles teria como grandes referências uns Velvet Underground, um David Bowie ou Scott Walker, ou então uns Roxy Music. Estes gajos eram formidáveis, ouvindo-os 30 anos depois percebe-se o porquê da grandiosidade da obra, é intemporal!



Morrissey “Vauxhall and I” (1994) :: Para mim é O ÁLBUM do homem a solo, melhor até que muitos dos trabalhos da era Smiths. Grandes músicas, soberbamente construídas e interpretadas, musicas que se lhes dermos espaço invadem a atmosfera sem licença. Isto é coisa para ouvir a alto e bom som depois de um dia de trabalho. Espero que a senhora sentada ao meu lado no comboio não tenha ficado incomodada com o meu entusiasmo aquando da sua audição!



Radiohead “Amnesiac” (2001) :: Nunca achei o “OK Computer” o álbum fenomenal apregoado por meio mundo e mais a outra metade, talvez porque para mim a verdadeira revolução tivesse sido dada um ano antes com o “In a Bar Under The Sea” dos dEUS. Diga-se também que tirando o tema “Creep” os Radiohead nunca me tinham passado regularmente pelos ouvidos até sair o “Amnesiac”. Este sim é um álbum a ter e a recordar durante os próximos 20 anos. Não é imediato, cheio de pormenores sonoros e melódicos só descobertos a partir de algumas audições, mas é por isso mesmo que encanta. Soube muito bem entrar em Lisboa ao som de “Like Spinning Plates”.



domingo, 4 de fevereiro de 2007

magenta skycode "IIIII" (2006)


Desde há uns dias que tenho andado numa ansia terrivel para tentar arranjar este album. É dificilimo encontra-lo no emule, tive de o sacar música a música e ainda não está completo. No entanto encontrei no youtube o video do single (presumo eu) que se chama people. É mesmo uma pena que esta banda nao seja mais divulgada e é por estas e outras que cá estamos ... Ora bem, os magenta skycode são Finlandeses e têm como líder do projecto o senhor Jori Sjöroos (conhecido também como Fu-Tourist). Foi ja há cerca de 7 anos que tive conhecimento, através dos This Empty Flow, das excelentes composições músicais que este senhor giza. Magenta skycode é também o nome do albúm de estreia dos This Empty Flow em 1996, que aconselho vivamente já que o considero um albúm de culto. A sonoridade anda em torno do electro, rock, indie, post punk.... enfim, tudo misturado dá origem a um som intemporal, com melodias épicas onde as guitarras com delays e o orgão partilham da mesma importância que a voz. Deixo aqui algumas descrições/citações:

If you like The Cure, Joy Division, Pink Floyd or
Arcade Fire please check out Magenta Skycode.

"Magenta Skycode are bringing nothing radical or new, but
their catchy pop songs with well utilized synths, vocals, guitars,
and percussion, are one of the catchiest and freshest sounds to emerge
this year. Their new album is strongly recommended."
(Obscure Sound)

"When 1980s music is combined with modern electro beats and new age
sounds, the result is both refreshing and soothing, flowing smoothly in
the background like a feng shui style fountain. It is impossible to find
any flaws in this album; you just have to enjoy it... has Jori Sjöroos
stolen David Sylvians soul?" 5/5
(HELSINGIN SANOMAT/Nyt-liite 5.5.06)

"Allow IIIII to soundtrack startling, bright Sunday mornings and
quiet moments of tenderness, and it could become a suprise favourite"
(Gen Williams, Drowned In Sound 27.3.2006)

Ouçam o albúm todo porque as músicas variam bastante... mas são todas muito cativantes e, acima de tudo, bem construidas sem muitas invenções.

Bem, falei no video do youtube e de ontem para hoje foi retirado devido a leis de direitos de autor. Fica aqui o site da banda para irem explorar http://www.magentaskycode.com/ podem aceder ao video e a 2 musicas incompletas. Deve andar para ai uma conspiração para não tornar estes tipos conhecidos.




people

hands burn

i know you're sleeping with your dolls

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

The Long Blondes - Someone to Drive You Home (2006)


Possivelmente hoje não trago grandes novidades "novas" ao falar neles, mas o que é facto, é que ultimamente os Long Blondes acompanham-me para quase todo o sítio! Isto é, além das habituais audições a partir do computador lá de casa ou do portátil, dei-me ao trabalho de os converter para .ogg e assim poder ouvi-los nas minhas deslocações a pé, de comboio ou autocarro e pasme-se, ritual que caiu em desuso para mim, gravei um cd-r para até na minha viatura não me faltarem!

The Long Blondes são um quinteto bem catita (3 moças e 2 rapazes) de Sheffield, UK que se entretêm a reavivar algumas correntes passadas tais como o Pós-Punk, New-Wave ou Disco Sound envolvendo isto em ambiências e estéticas cinematográficas como eles tanto gostam. Da mesma terrinha dos saudosos Pulp, não é por acaso que este primeira longa duração é produzido e apadrinhado por Steve Mackey, senhor que ultimamente me tem surpreendido pelo apurado sentido "retro" que imprime naquilo que tem feito (veja-se a colectânea reunida com o compadre Jarvis Cocker em The Trip). Em "Someone To Drive You Home" os Long Blonds fazem um pouco a revisão da matéria adquirida durante estes últimos dois anos de espectáculos e edição de um punhado de singles.
Finalizava dizendo que me fazem lembrar os Blondie (e não é só pelo nome!) com os Libertines e Kills debaixo dos lençóis! (Nota: A comparação também poderia ser feita com os Strokes, mas como os cinco de Nova York nunca me entusiasmaram particularmente, não entram aqui para a analogia!).









www.myspace.com/thelongblondes (My Space, músicas fixes!)
www.thelongblondes.co.uk (Site Oficial)